Somos a geração que menos vamos ao parque, exercita, ama… e isso faz com que sejamos os “menos felizes da história”.
Ou porque não se tem condição material ou quando tem, não é disponibilizado tempo e energia para usufruir de vivências fora do trabalho…
Uma das discussões que estimulo quando essa pauta aparece é a reflexão sobre a diferença de preço e valor. Qual é o preço do seu trabalho? Qual é o preço do seu tempo? E o valor da sua mão-de-obra? E o valor do tempo está sendo prioridade?
“Quanto menos você come, bebe e lê livros; quanto menos você vai ao teatro, ao baile, à discussão pública; quanto menos você pensa, ama, teoriza, canta, pinta, se exercita […] quanto mais você poupa – quanto maior se torna seu tesouro que nem traças nem a poeira podem devorar… Menos você é, mais você tem; quanto menos você expressa sua própria vida, maior é sua vida alienada – maior o estoque do seu ser alienado.” – Karl Marx
Por essas e tantas outras, eu sou tão incentivadora da arteterapia, de exercícios, experiências (desde as mais simples, como honrar uma boa noite de sono) e trocas durante os encontros psicoterapêuticos.
O trabalho é extremamente importante no mundo em que vivemos, não há outra saída para 94% da população mundial, mas o olhar para a ausência do “ser e estar” só aumenta a consequência de “se mecanizar e automatizar”.
Você sabe se o preço e valor do seu trabalho estão equilibrados? Vamos refletir sobre isso?