É sabido que a pobreza acompanhada de privações, afeta diretamente no desenvolvimento da criança, se perpetuando para a adolescência, vida adulta e velhice.
Além de um desenvolvimento acompanhado constantemente pela falta, também é imaginado que os prejuízos não aparecem apenas no desenvolvimento físico e cognitivo, mas, também emocional.
Na neuropsicologia, por exemplo, é considerada a informação socioeconômica do indivíduo, pois o desenvolvimento da comunicação, controle de impulso, aprendizado e memória podem ser prejudicados.
Mesmo levantando questões cognitivas e “traços inatos ou herdados culturalmente”, as problemáticas sociais invadem desde cedo através de uma nutrição desbalanceada, baixa imunidade e agravos de doenças, além de ambientes com pouco ou quase nenhum recurso que estimule a criança e promova o conhecimento orgânico.
A cada ano estamos mais pobres, o sucateamento educacional se agrava, assim a evasão escolar também se multiplica, e ainda assim, é possível receber “convites” para se discutir sobre meritocracia.
Até quando?