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“Antes só do que mal acompanhado”. Solitude ou um padrão de apego inseguro?

Por que para algumas pessoas os relacionamentos podem parecer tão confusos, assustadores e complexos? Através da forma que aprendemos.

Há muitos pais que não são conscientes de determinados comportamentos e o quanto pode ser prejudicial ao seus filhos, de modo que a criança nunca sabe o que esperar ou como se sentir segura. Isso resulta em:

  • medo profundo do abandono;
  • baixa autoestima;
  • baixa confiança;

Uma criança que se desenvolveu neste ambiente, pode se tornar um adulto com padrões de apego que tendem a ter:

  • altos níveis de ciúme;
  • crença de que ninguém vai ficar e amá-la;
  • um desejo do outro querer estar próximo, mas também medo de agir de forma recíproca;

Estar inseguro e apegado a alguém pode ser uma montanha-russa emocional. A autossabotagem para afastar as relações construídas é uma tentativa de segurança emocional.

A dor e a ansiedade são profundas porque, ao se afastar de alguém que está mantendo afeto, também há o desejo de que a pessoa fique, como prova de apresentar o amor que não se tem/teve.

Isso pode aparecer algumas atitudes imaturas como:

  • provocar ciúmes intencionalmente;
  • iniciar brigas;
  • fazer acusações como “você não me ama de verdade”;
  • praticar o tratamento do silêncio e/ou promover ghosting.

Pessoas com apego inseguro podem se sentir incompreendidas e serem consideradas instáveis. Porém, há a falta de entendimento que talvez, ainda não tiveram a chance de se sentirem seguras ou protegidas em um relacionamento.

Esse entendimento acontece no processo terapêutico e atravessando os desafios de se relacionar (no namoro, trabalho, com amigos, etc) com consciência!

Aprender a se relacionar com o outro também é aprender a se relacionar com a gente mesmo!

Post retirado e adaptado de @the.holistic.psychologist

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