Acabou o carnaval e o ano definitivamente começou! Algumas pesquisas já fizeram o mapeamento de como estivemos e como estaremos em relação à nossa saúde mental.
O período de pandemia continua trazendo reflexos em torno da saúde mental. Desde 2020 o aumento para prevenção e tratamento em torno da saúde psíquica só aumenta.
Pesquisas recentes mostram como os brasileiros tem entendido e se relacionado com sua saúde.
E como isso reflete em 2024?
- Os gastos com saúde mental tiveram alta de 72%, na comparação com 2022.
- O uso de antidepressivo cresceu 37% em 2023.
- O Brasil possui o 3º pior índice de saúde mental do mundo, conforme dados do relatório global anual Estado Mental do Mundo 2022.
As informações de 2023 podem promover ações mais eficazes para 2024. Porém, ainda existem desafios para serem superados:
- Embora tenha havido um aumento significativo para os cuidados com a saúde mental, há o julgamento primário e um comportamento reativo no primeiro contato com o tratamento.
- A terapia, o apoio psicológico e até mesmo os aplicativos de bem-estar são os recursos mais adotados ultimamente, mas ainda há a carência de políticas públicas para que haja uma extensão destes recursos.
- A implementação efetiva de programas preventivos em saúde mental sempre foi um grande desafio, desde a falta de conhecimento, uma cultura de saúde focada na recuperação e até mesmo o estigma em torno da saúde mental.
A prevenção é um investimento! E por isso é importante alguns cuidados para quem está em tratamento ou para quem deseja iniciar o processo:
- Tenha cuidado com o uso indiscriminado dos medicamentos. Não faça um tratamento através da automedicação.
- O paciente não deve interromper o tratamento de depressão por conta própria.
- O tratamento deve ser entendido como algo além do consultório e horário de terapia.
- É urgente as instituições adotarem a promoção da qualidade de vida dos seus funcionários.
- O entendimento de “bem-estar” precisa ser reavaliado, de forma individual, considerando as relações, cultura, ambiente e questões sociais.
Essas práticas podem não diminuir os números tão preocupantes em torno da saúde mental dos brasileiros, mas é um início para que a discussão comece a ter um direcionamento.
As pesquisas foram retiradas de: Deloitte, Vidalink e Itaú.