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Como o nosso cérebro compra?

Você sabia que comprar ativa a mesma parte do cérebro e promove químicas semelhantes à das drogas e sexo? Por isso, 4 a cada 10 pessoas realizam compras por impulso e, na maioria das vezes, o estímulo é causado pelo cansaço, frustração e pela preguiça!

Uma pesquisa feita em 2016 com mais de mil adultos revelou que 96% deles disseram ter comprado algo para fazê-los se sentir melhor, mas os benefícios geralmente duram pouco e podem gerar efeitos colaterais negativos a longo prazo.

Ao realizar uma compra, o cérebro produz uma grande quantidade de dopamina, substância responsável por proporcionar sensações de satisfação e felicidade, por isso aquela sensação de alegria intensa ao adquirir aquele produto.

Em eras de algoritmos, ao longo do dia, há um bombardeio de inúmeras estratégias utilizadas pelas lojas para estimular a mente e aderir ao consumo imediato. E, ao estar em uma situação de estresse, frustração ou cansaço, a tomada de decisão se torna prejudicada, fazendo que a mente aceite a condição de sentir o prazer momentâneo da compra.

Em uma situação em que a pessoa se sente deprimida, a emoção também acaba incentivando a compra, ofertando o prazer repentino e momentâneo, mas essas mesmas emoções negativas acabam voltando em forma de remorso e culpa, se comprarmos mais do que devemos ou do que planejamos.

QUANDO A COMPRA PODE SE TORNAR NEGATIVA?
  • Compras escondido da família com medo de censura, agravando a ansiedade e adrenalina.
  • Descontrole financeiro durante a compra, tendo o uso excessivo de cartão de crédito e empréstimos.
  • Sensação constante de culpa após a compra — ciclo de prazer-luto.
  • Pedir dinheiro emprestado para saldar dívidas e estar sempre devendo.

A compra impulsiva em um desses momentos pode ser uma tentativa de controlar as emoções, com a ideia inconsciente de uma melhora imediata. Por isso, compreender a compra por impulso como um sintoma pode ser um caminho mais eficiente para entender a causa, e assim fazer com que o processo seja menos doloroso.

Fazer as pazes com o consumo e consequentemente com as finanças é super importante para a saúde mental!

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