Ao pé da letra, o termo burnout significa “queimar por dentro” ou “apagar”. Foi citada pela primeira vez em 1974, pelo médico Herbert Freudenberger atrelando-a vida profissional. Porém, hoje sabemos que o burnout pode ter início nas demandas profissionais, mas é totalmente atrelado as atividades como um todo, principalmente as domésticas para as mulheres.
Em uma pesquisa realizada pela International Stress Management Association, o Brasil é o país com a segunda maior incidência da doença de exaustão mental ou esgotamento, ficando atrás apenas do Japão. Estima-se que 30% da população sofra da doença.
No burnout, o corpo e mente se esgota, ou seja, não importa os comando que você dê, seu corpo e sua cabeça não irá responder, por isso, é uma doença que exige muito cuidado, pois a recuperação é progressiva, mas muito lenta!
A recuperação do burnout é integral, necessita reformulação total da vida desde rotina, trabalho, escolhas, renúncias, por isso o processo é lento e não é fácil pois há muitos questionamentos e processos de “desapegos” em torno de escolhas que terão que ser feitas.
O burnout também é um caminho muito fácil de se retornar, por trás dele há um sujeito competitivo, exigente, perfeccionista, que não gosta de recusar oportunidades e desafios e sempre acha que sua rotina pode caber mais uma atividade…
Por isso, o pós burnout é um processo contínuo de auto observação e constante avaliação de novos projetos sejam eles no âmbito profissional, acadêmico ou pessoal.
Para que não chegar no burnout ou não voltar para esse diagnóstico, algumas mudanças devem ser consideradas:
- Coloque limites nas suas relações e pratique a auto compaixão;
- Conexão com lugares que não sejam altamente estimulantes, como parques, praias e natureza como um todo;
- Reorganização total na rotina;
- Priorizar os períodos de folga e não negociar esse período em troca de atividades;
- Planejamento para atividades físicas e na alimentação.