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O mito do cérebro feminino x masculino

Antigamente usava-se muito a expressão sobre o funcionamento do cérebro feminino x masculino. Ainda bem que os tempos mudaram, mas, hoje ainda sobre espaço para se falar sobre energia feminina e masculina, com outros contextos, mas a binaridade prevalece em algumas teorias.

Porém, é importante ainda reforçar que não há diferenças na estrutura de cada cérebro e sim, diferença de estímulos!

Assumir o mito da diferença entre o cérebro feminino e masculino é também assumir que essa diferença acontece devido aos fatores psicológicos e sociais que acontecem entre os sexos.

Isso não quer dizer que não há eventuais diferenças, afinal um cérebro nunca é igual ao outro! Mas se tratando do estado biológico, já se sabe que pouco influencia no funcionamento da mente.

O grande equívoco dessa teoria acontece através da educação diferenciada que é dada aos meninos e meninas e os estímulos que são ofertados durante o seu desenvolvimento.

Verifique a identidade visual de brinquedos “para meninos” e “para meninas”, seja jogos, livros e cartões de aniversário — de princesa para as meninas e jogador de futebol para os meninos.

Há tantas construções sociais que acabam por estabelecer uma diferença inevitável, e isso aparecerá no cognitivo da criança.

A grande problemática são as tratativas diferenciadas e exigências de comportamentos de acordo com o gênero. Assim, há a tendência de desenvolver habilidades e temperamentos diferentes.

Atualmente quanto mais igualitário for o estímulos para as crianças, mais justo e construtivo será para todas, além da liberdade de desenvolver a personalidade de cada uma, identificando os seus gostos pessoais através da sua personalidade e não considerando o seu gênero.

Quando foi validado que o tratamento deve ser diferente? Por que isso ainda não foi desconstruído?

Não precisamos ir muito longe! Até hoje o conservadorismo somado a estrutura machista e patriarcal incentiva a diferença entre os sexos e, consequentemente, tratamentos estigmatizados.

Por isso, a discussão deve ser recorrente e, ao encontrar uma criança, incentive pelo que ela demonstra interesse sem priorizar o seu gênero.

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