Como já sabem, antes mesmo da pandemia, saúde mental já era um ponto de atenção que não estava sendo bem orientado e observado. Com o isolamento social, crise sanitária, problemas sociais e econômicos, a luz vermelha para a saúde mental se acendeu, se tornando uma das pautas centrais para o que se entende como uma pessoa saudável.
É preocupante a normalização da ansiedade por exemplo, onde quem não tem nenhum tipo de sintoma relacionado é considerado como problemático. Por isso, a OMS vem investindo cada vez mais em pautas relacionadas a saúde mental, pois o agravamento já está acontecendo mundialmente, de acordo com a cultura e relações de cada população.
Segundo a OMS, 1 em cada 10 pessoas possui alguma questão relacionada a saúde mental, e esse número ainda pode ser muito maior devido a falta de informação e procura de tratamento.
Atualmente, a OMS discute alguns temas específicos, pois o aumento de casos faz a urgência de discussões e políticas públicas mais eficazes, além da “normalização” de alguns sintomas.
São elas:
- Ansiedade: preocupação intensa e persistente sobre situações cotidianas sem real motivo.
- Dependência química: uso de substâncias como mecanismo de fuga, como o uso de drogas, álcool, cigarro.
- Depressão: alteração no humor, falta de prazer, apatia, sentimentos de inutilidade, desesperança, excesso de preocupação, baixo nível de energia, dores, entre outros.
- Transtornos alimentares: anorexia e bulimia como distorção de autoimagem, e compulsão alimentar como preenchimento do sentimento de vazio.
- Sono-vigília: dificuldade de dormir, insônia, sono hipersensibilizado ou excesso de sonolência que resulta em cansaço, dificuldade de raciocínio, memorização, estresse e exaustão.
Por isso, a importância de levantar os debates em torno da saúde mental não só como uma questão individual, mas principalmente coletiva! Vamos pensar sobre? 🙂