Blog

Por que o medo contagia mais que a alegria?

Já reparou como o medo de alguma coisa costuma ser contagioso?

A cultura que vivemos é que a sensação de ter controle sobre tudo é o ambiente mais seguro para viver com qualidade de vida e quando acontece eventos ou situações que dá lugar à vulnerabilidade pode gerar um medo excessivo.

Porém, o ser humano aprende por meio da observação dos atos e consequências do outro e, portanto, fica muito difícil não sentir algum temor ao acompanhar um medo coletivo.

Ou seja, se você estiver caminhando pela rua e ver uma multidão correndo pra uma direção oposta, mesmo sem saber o que está acontecendo, é quase certo de que irá correr na mesma direção.

Como já disse algumas vezes, na maior parte de nossa vivência, somos direcionados pelo nosso inconsciente e por isso nem sempre sabemos reconhecer o que é um perigo real ou imaginário. Isso envolve os aspectos cognitivos, afetivos e pensamentos. A incerteza favorece o “efeito manada”, fazendo com que o medo seja um ato mais instintivo do que racional.

A alegria, por exemplo, também podem ser contagiosas. Se você ver um bebê sorrindo, pode ser que você sorria de volta de forma involuntária. Porém, esse sentimento rege o afeto da comunhão. O medo promove atitudes individuais de proteção para sair de uma possível situação.

A diferença é que a alegria pode ser vivida em conjunto e compartilhada no coletivo. O medo, quando é contagiado e vivido no coletivo, é comum que as atitudes para se livrar desse sentimento seja voltada apenas para a proteção individual, com pouca ou quase nenhuma empatia.

O medo de perder é sempre maior do que a alegria de ganhar.

Deixe seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *