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Práticas integrativas e complementares é misticismo?

Pra quem ainda não conhece, as Práticas Integrativas e Complementares (PIC) são recursos terapêuticos que buscam a prevenção de doenças e a recuperação da saúde com o foco em atividades de acolhimento, integração com o meio e sociedade, complementando o tratamento com especialista ou medicamentoso.

Porém, com o passar dos anos, foi desenvolvido a crença de que o tratamento deve ser exclusivamente para fins de reparação (quando a doença já se desenvolveu) e com tratamentos que incluam a farmacologia (quanto mais remédios, maior a sensação de cura).

Em cima dessa construção, é fácil encontrar a rejeição da população e até de alguns profissionais da saúde às PIC, desconsiderando a história, cultura e benefícios de cada atividade, se apegando apenas em evidências, estatísticas, bulas e afins.

Algumas Práticas Integrativas como a meditação e homeopatia, por exemplo, é julgada ao que é místico, se referindo de um modo pejorativo como uma atividade que promove um efeito placebo.

Comparado aos remédios, a meditação ou qualquer outra prática integrativa terá um efeito mais tardio e a constância deverá ser frequente, mas um não é menos verdade que o outro.

Porém, não! As Práticas Integrativas e Complementares não é misticismo.

São atividades em que não há grandes investimentos financeiros e por isso, não há financiamento para que sejam colocadas em pesquisas de grandes nomes. Logo, não há pesquisa porque não há investimento e assim surge o preconceito em cima dessas práticas.

As PICs deveriam ser praticadas inicialmente com o objetivo preventivo, mas também pode ser um complemento para um tratamento de uma doença que já se avançou.

As Práticas Integrativas e Complementares não anulam o medicamento, por exemplo, mas podem ser um recurso essencial para a aceitação do processo, um convite para o autoconhecimento e acolhimento a si mesmo.

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